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FAZER O QUÊ?

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O tema para este trabalho pareceu-me bastante facil de escolher já que decidi partir de um texto que tinha já produzido para uma outra unidade curricular. Trata-se do texto que dá nome a este trabalho "Roleta Russa" (DESCARREGUE AQUI). O texto aborda a ruina sentimental entre dois jovens de sexo oposto. Uma ruina sentimental que se expande para todos os compos da vida de ambos. Uma vida de vícios. Os vícios são aliás o único motivo que mantem os jovens vivos. O texto é, todo ele, um jogo de palavras. É tambem uma sucessão de desafios (jogos) entre os jovens que termina invariavelmente com o mais perigoso de todos os jogos. Esse jogo é sem duvida a "Roleta Russa". Esta metáfora da nossa existência como jogo de vida ou morte. A sede de jogar dos seres humanos e o jogo como mobil da vida tornou-se o mote para este trabalho.

A fase seguinte foi perceber se faria o trabalho a "solo" ou se este poderia ser um trabalho de grupo. Devido às limitações de agenda e à uma vontade de partir mesmo deste texto e deste assunto e não um qualquer outro, optei por desenvolver o trabalho a solo.

Tornou-se também bastante claro que seria objetivo deste trabalho, mais do que realizar uma performance para avaliação, criar um dispositivo que pudesse por em causa o papel do público da performance. Um dispositivo de questionamento dos limites da obra de arte e do jogo. De referir que o teatro é tambem um jogo. E noutras linguas, o teatro é associado sempre a jogo.

" play theatre" ou "jouer le theatre".

 

"Let's play" passou a ser mote para a criação do dispositivo.

 

 

© 2016 por Simão Barros para Estudos em Interpretação 3 - UMINHO. Orgulhosamente criado por Wix.com

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